Parto humanizado: O que você precisa saber para ter uma experiência mais consciente e respeitosa – OnePop
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Redação SP

Parto humanizado: O que você precisa saber para ter uma experiência mais consciente e respeitosa

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A influenciadora de beleza e maternidade Julia Peixoto fala sobre sua experiência e traz dicas para as mamães

O parto é um momento único e transformador na vida de uma mulher. Cada vez mais, as gestantes buscam alternativas que possibilitem uma experiência mais humanizada, com foco no protagonismo feminino e no respeito ao ritmo do bebê.

A influenciadora Julia Peixoto, que recentemente deu à luz ao seu primeiro filho, Kevin, compartilhou algumas dicas valiosas que a ajudaram a ter um parto natural, seguro e respeitoso.

Acredite em si mesma:
Segundo Julia, ainda que tivesse receios, ela passou a acreditar que seria capaz de dar à luz ao seu bebê. Assim, afastou todos os pensamentos negativos. “Você precisa acreditar que você consegue, e você consegue. Eu também tinha medo, mas mesmo tendo medo a gente não pode deixar de acreditar”, afirmou.

Afaste-se da ansiedade:
Evitar cobranças e o excesso de informações, principalmente nas redes sociais, pode ajudar a reduzir a ansiedade durante a reta final da gestação. “Sei que um bebê gente muita felicidade, mas gera muita ansiedade também. As pessoas ficam perguntando se já nasceu e isso acaba gerando mais ansiedade ainda. A gente se sente cobrada sobre algo que não temos como responder. Então, eu indico se afastar das redes para não ficar absorvendo essa cobrança”, diz.

Mantenha-se ativa:
A prática de atividades físicas durante a gravidez, quando permitida pelo médico, contribui para o bem-estar físico e mental da mulher, além de facilitar o trabalho de parto. “Movimentar o corpo até o último trimestre ajuda muito em todo o processo do parto. Se você conseguir realizar atividades será muito positivo”, explicou.

Ressignifique a dor:
A dor existe, mas pode ser encarada de forma positiva. Para Julia, entender que a dor representava a chegada do bebê ao mundo e toda realização daquele momento, foi o que a deu forças para enfrentar o parto. “É a dor da vida e entender isso fica mais leve, mais fácil de aguentar”, afirmou.

Parto humanizado - Crédito da Foto: Divulgação

Parto humanizado – Crédito da Foto: Divulgação

Estude e se prepare:
Conhecer as fases do parto, as posições de parto e os seus direitos como gestante é essencial para uma experiência mais consciente e empoderada. “Eu estudei sobre as fases de do parto, posições, violência obstétrica e eu tive aula sobre isso. É uma etapa muito importante”, destaca.

Respeite o tempo do bebê:
Cada gestação é única e o parto deve acontecer no ritmo natural do bebê. “Esperei e respeitei o momento do meu filho. A minha gravidez foi minha gravidez sem risco, então eu pude esperar e ele nasceu com 40 semanas e três dias. Não tive perda de tampão, a minha bolsa não estourou, isso tudo aconteceu no dia do parto. Então, é essencial ter esse respeito ao tempo do filho”, declarou.
Alternativas para parto humanizado:

Nem todas as mulheres podem arcar com uma equipe médica especializada em parto humanizado. No entanto, existem alternativas como doulas e enfermeiras obstétricas. “Com certeza, o valor é bem mais em conta do que uma equipe e elas oferecerem todo o suporte e orientação durante o parto”, afirma.

Processo individual:
Julia finaliza destacando que o parto humanizado é um processo individualizado e deve ser adaptado às necessidades e desejos de cada mulher. “O importante é que a mãe se sinta segura, respeitada e protagonista em sua experiência de dar à luz. Para as gravidinhas, principalmente de primeira viagem como eu, desejo a vocês um ótimo parto. Espero muito conseguir ajudar com a minha experiência”, expressou.

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