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Confira 5 entrevistas imperdíveis do Podcast “Papo com CLê”
O ano de 2022 com certeza foi um dos mais produtivos com relação a conteúdos para profissionais da indústria da música brasileira. É que o “Papo com Clê”, podcast apresentado pelo produtor musical Clemente Magalhães, no canal Corredor 5, trouxe inúmeros nomes chaves do segmento musical do Brasil que fizeram história. Personalidades como Erasmo Carlos e Guilherme Arantes foram alguns dos bate-papos que trouxeram curiosidades antes nunca reveladas, além de relembrar momentos grandiosos da cena. Confira abaixo as 5 entrevistas mais relevantes do canal em 2022.
Erasmo Carlos
Essa entrevista foi uma das mais memoráveis para Clemente Magalhães pelo fato de ter sido amigo da família e ter convivido desde a juventude com o “Tremendão”. “Eu sou fã do Erasmo desde criança, tanto dos seus discos como das parcerias com o Roberto Carlos gravados pelo rei e tantos outros artistas”, comenta o produtor musical.
No episódio, Erasmo não foca no passado, mas aborda muito sobre o seu presente, trazendo informações importantes. Assuntos como a Bossa Nova, Rock and Roll e até a Tropicália são citados. Ele também comenta como o consumo abusivo de álcool foi prejudicial para a sua vida e ainda ressalta como o machismo também esteve presente na Jovem Guarda.
Guilherme Arantes
Sem dúvidas, Guilherme Arantes é um dos grandes hitmakers do mundo. Para Clemente Magalhães, ele contribuiu fortemente para o surgimento do fenômeno “new wave” aqui no Brasil. “Ele é um dos poucos pianistas brasileiros a integrar o hall da fama da secular fabricante teuto-americana de pianos Steinway & Sons”, pontua Clê.
No bate-papo, Arantes revela que Ray Charles foi uma grande inspiração no início de sua carreira. Também aborda temas políticos como o sertanejo e a direita. Ressalta que já foi classificado como “desimportante” e coloca que para ele, a maior força de um artista é a sua angústia”. Ele também soltou o polêmico “acho que a Ivete Sangalo já deu o que tinha que dar no Rock in Rio”. Vale a pena mergulhar nesse mar de nostalgia e potencialidades atuais.
Nivaldo Duarte
Para Clemente, o “Clube da Esquina” é um de seus discos preferidos. Entrevistar Nivaldo Duarte, a pessoa que gravou e mixou este projeto musical foi motivo de grande orgulho. O técnico de gravação tem em sua bagagem nomes como Elis Regina, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Gonzagão, Beto Guedes e Roberto Carlos.
No episódio, ele conta como se deu o início de sua carreira, além de narrar como mixou o clássico “O Que Será” nas vozes de Chico Buarque e Milton Nascimento. Revela que foi o primeiro a gravar Roberto Carlos e ainda solta que o rei lhe deve dinheiro até hoje. Duarte também pontua a importância que tem um arranjador para sua época e comenta que a própria gravadora não acreditava no sucesso do disco “Clube da Esquina”.
Mariozinho Rocha
Outra grande potência musical entrevistada por Clê no canal Corredor 5 foi Mariozinho Rocha, lendário A&R de gravadoras como Odeon, CBS e Polygram. Por 30 anos ele foi produtor musical com foco em repertório para as novelas da TV Globo. Sem dúvidas, um dos maiores nomes da indústria musical.
Foi este homem quem levou o sertanejo para a Polygram e desenvolveu os melhores jingles da TV. Considerado o maior diretor artístico e produtor do Brasil, na entrevista ele narra sua história e conta como reconheceu a Blitz. Mariozinho também pontua que o Roupa Nova é o melhor grupo que existiu e revela que um diretor implicava com a Fafá de Belém. Nesta entrevista ele também dispara que a Record nunca fez nada muito bom. Prepare-se para uma verdadeira aula de produção musical.
Miguel Plospic
Para finalizar esta lista, temos Miguel Plopschi. “Considero um dos maiores nomes da indústria do disco. O cara é um gênio de A&R e um grande cara de marketing”, diz Magalhães sobre o executivo que ficou mais de 50 anos no meio artístico. Nessa entrevista, além de relembrar o início de sua história no Brasil, ele conta diversas curiosidades sobre canções clássicas como “Minha Estranha Loucura” que foi feita para Maria Bethânia e não para Alcione.
Conta que a imprensa “metia o pau” nele, Michael Sullivan e em Massadas e que já brigou com o cantor Fagner. Miguel Plospic ainda lembra que teve de ligar para o Pelé para convencer a Xuxa a cantar. Ainda solta que o Calainho “não é bom em nada”’ e que fechou 500 mil dólares de luvas com o Bispo Marcelo Crivella. Ficou curioso? Então, não deixe de conferir.
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