Destaque do Reggae, Bamboo BR faz crítica à IA em “Pressa”

Em um mundo contemporâneo em que a inteligência artificial vem dominando tudo e fazendo com que os dias pareçam ainda mais corridos, a banda paulista de Reggae, a Bamboo BR apresenta “Pressa”, um single que conta com a participações de Regiane Cordeiro e Bighetti, para protestar e alertar sobre a pressão, anseio e velocidade da vida moderna da atualidade. A canção chega aos apps de música nesta sexta-feira (3), com clipe no Youtube. 

O novo som da banda é dividido em três partes, com uma atmosfera sonora própria para cada compositor entregar a sua voz e recado sobre os dias corridos. Além disso, a produção musical ficou a cargo de Henrique Lanza, da AudioHouse Studio, e Ade, o vocalista da Bamboo BR.  O videoclipe tem direção de Ygor Carvalho, que trabalhou com nomes como Mano Brown, Flora Mattos e DJ KL Jay

Ade, inclusive, contou que o foco da nova música não é somente a imersão nos problemas que a inteligência artificial tem para a vida cotidiana, mas, sim, para as conexões genuínas e amorosas entre todos. “Questiono também a sinceridade daqueles que são bons em dar tapinhas nas costas, enquanto secretamente falam mal de você. Mas, mais do que simplesmente lamentar essa realidade, “Pressa” é um convite ao ouvinte a refletir sobre a importância de desacelerar, de priorizar o que realmente importa e de cultivar conexões genuínas”, conta.

Já Bighetti revelou que focou sua parte como uma crítica contra invejosos e as maldades que vem a partir deste sentimento. “A formiga sempre sabe a folha que vai cortar. Minha avó dizia com frequência que mesmo diante de uma grande adversidade, confiar nos nossos instintos é extremamente necessário”.

Regiane Cordeiro, que já dividiu vocais com Marina Peralta e Da Ghama, ex-guitarrista do Cidade Negra, evocou sua ancestralidade para se conectar com o sentimento agridoce de ser uma cantora independente no Brasil. “Quando compus minha parte na letra de “Pressa”, mostrei exatamente como me sinto protegida de forma totalmente ancestral, para encarar as dores e delícias de ser uma cantora independente no Brasil“.