Vanessa Haddad
Dillyene Santana lança “Tigresa” , single que é um manifesto em forma de batida

Single é uma resposta a homens que insistem em esteriotipizar
“Tá vendo aquela gatinha” ou “vou chegar nessa gata”. Quem nunca ouviu esse tipo de comentários de homens na balada.. A nova música de Dillyene Santana, intitulada, não por acaso, “Tigresa”, chega para dar uma resposta direta, debochada e cheia de poder a quem ainda insiste em colocar a mulher numa caixinha de bibelô. O single chega em todas as plataformas de áudio nesta terça-feira (16).
Se antes a narrativa era sobre ser a “gata” do rolê, um elogio que muitas vezes vem carregado de uma certa passividade e objetificação, a cantora entra em cena para corrigir a nomenclatura. “Me chama de gata, mas eu sou uma tigresa”, ela avisa, e a diferença é colossal. “Gatas são domesticadas; tigresas dominam a selva. E a selva, aqui, pode ser o baile, a cidade ou qualquer território que ela decida que é seu”, diz a cantora.
O mais delicioso da canção é como ela transforma o que a sociedade aponta como “defeito” em seu maior troféu. Ao cantar “Olha pra minha bunda / Vê as listras? Que beleza”, a artista não só celebra suas estrias, cicatrizes e marcas, como as eleva à categoria de obra de arte. “As ‘listras’ deixam de ser algo a se esconder com filtros e poses estratégicas e se tornam um símbolo de uma vida vivida, de uma beleza real e, acima de tudo, selvagem. É um hino de autoaceitação que nos convida a olhar para nossas próprias marcas e dizer: “Que beleza!””, revela Dillyene.
Mas a Tigresa de Dillyene não é apenas sobre autoamor; ela é sobre poder e autonomia. Em um ambiente onde opiniões não solicitadas sobre corpos femininos são distribuídas como panfletos, ela manda o recado com a acidez necessária: “Crítica as minhas listras e quer dar opinião / Fez o pix? Pois é ainda não!”. É o “cale a boca” da era digital, uma forma bem-humorada e direta de dizer que só quem paga as contas (literalmente) tem direito a algum palpite.
Enquanto outros se preocupam em “sarrar no 8tão”, ela avisa que tem a “gloc na mão”, uma metáfora potente para o controle de sua própria narrativa e segurança. Ela não está ali para ser domada facilmente (“Pra me domar você vai transpirar”) e deixa claro que o jogo virou: é ela quem banca, quem escolhe e quem dita as regras do flerte. A fila para chegar junto? Pode entrar, mas saiba que a caçadora aqui é ela, e a presa pode ser “os brasileiros e também pego as gringas”, em uma celebração divertida e livre da própria sexualidade.
No fim, “Tigresa” é mais do que uma resposta musical; é um manifesto. É a trilha sonora para quem cansou de ser subestimada e decidiu abraçar a própria força, com todas as suas listras e imperfeições perfeitas. Dillyene Santana não só rugiu de volta, como convocou a “floresta inteira” para uma festa onde a única regra é celebrar a natureza de cada um, sem se preocupar com a opinião da hiena que só sabe rir de longe. E, com certeza, o sucesso dessas estrias já é uma realidade.
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