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Gabeu, filho de Solimões, fala da relação com o pai e do queernejo, movimento que ele criou

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Aos 24 anos, Gabeu tem confiança e segurança suficientes para falar abertamente deste assunto sem tabu ou medo. Percursor do movimento queernejo (movimento que introduz artistas LGBTQIA+ no cenário sertanejo), o artista fala da carreira e da relação com o seu pai Solimões, que faz dupla com Rio Negro.

Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, Gabeu e seu amigo Gali Galo (representantes do queernejo – subgênero do estilo musical que representa a diversidade), comemora a boa fase, onde a dupla fez uma participação em uma série da Globoplay.

O cantor comenta como foi o processo de contar para a família que era gay aos 16 anos. “Naquela época, por conta da idade, isso aconteceu de forma contida. Hoje, com 24 anos, eu tenho mais confiança para tratar disso sem tabu e sem medo. A gente conversa mais abertamente sobre essas coisas. Como qualquer relação de pai e filho, por conta da diferença de gerações, tem questões que são difíceis de ele entender e que às vezes geram uns embates.”

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Em busca de representatividade dentro do gênero musical, artistas investem na produção de músicas que abordam sexualidade e ligação com origens no interior de cada um. Este subgênero, busca espaço dentro de um ambiente conservador o qual seu pai e Rio Negro já estão consolidados e com uma carreira de muito sucesso.

“Até hoje, nem sei se ele entendeu exatamente o conceito Queernejo nem o que significam todos esses termos. Mas a verdade é que não importa tanto ele entender, mas sim representar essa figura paterna que acolhe e não rejeita.”

Gabeu lançou no ano passado, o álbum “Agropoc” e sente-se feliz por saber que a música o deixa mais unido com seu pai.

 

Foto: Reprodução

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